quinta-feira, 16 de junho de 2011

Canto da finitude

E as senhoras do Tempo perguntaram:
há tristezas neste mundo
oriundo do pensar?

Sim, há, sinhá
Sim, há, sinhá

E as senhoras do Tempo perguntaram:
Há um mundo de tristezas?
Que nos valha Oxalá!

Sim, há, sinhá
Sim, há, sinhá

E o vento silvou
E as folhas caíram
E nada mudou

E a sede matou
E as pombas ardiam
E nada mudou

(E às cem horas o tempo parou)

2 comentários:

  1. kkkkkkkk... Disculpa, é que é um poema tão gostoso de se ler... Tão cheio de "geitinho" que me alegra e me faz rir. Putz! muito legal, gostei mesmo.

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  2. poema bacana...talento tem..a poesia vive

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