terça-feira, 28 de junho de 2011

Caiu de repente

O que sou é que não sei
Demais sei: não sou poeta
Eu sou frágil, fraco, frouxo -
Quebrador de muita regra.

Acabada a explicação,
Tenho mais a lhe explicar
Mas pra isso ficar mais claro
Agora outra regra vou quebrar.

Estalei bem os meus dedos
Enfim, posso começar:
(bem conciso, pra encurtar)

Esta lei bem que servia
Mas meu coração descompassa
Dez compassos vão cair neste verso,
Como um abrir e fechar sempiterno.

Sonho, sonho, fala, fala:
Que dizer de tais palavras?
São palavras que vos digo
Elas cabem numa mala.
(E não servem para nada)

Outrossim é outro sim,
Ademais há demais pontos
Que não vou poder tocar,
que não quero prolongar.

Como já estou cansado,
ponho um já pra terminar.

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